NOTA DE ESCLARECIMENTO
Senhoras e senhores,
Com muito respeito pela Comunidade Vespasianense, pela nossa cidade e pela autoridade conferida, através da eleição municipal de 2016, à nossa Câmara Municipal, venho esclarecer os fatos ocorridos recentemente geradores de muito ruído em nossa cidade e região da Grande BH.
Publicado em 20/12/2017 17:17 - Atualizado em 20/12/2017 17:27
Senhoras e senhores,
Com muito respeito pela Comunidade Vespasianense, pela nossa cidade e pela autoridade conferida, através da eleição municipal de 2016, à nossa Câmara Municipal, venho esclarecer os fatos ocorridos recentemente geradores de muito ruído em nossa cidade e região da Grande BH. Fatos estes inverídicos e que muito difamaram tanto os vereadores quanto a nossa Câmara Municipal.
Infelizmente ao iniciarmos o processo de votação de Resoluções para indicação de nomes de pessoas que integram nossa comunidade e merecem receber o título de Cidadão Honorário de Vespasiano, houve um fato incomum de se tentar homenagear pessoas falecidas (logicamente de grande presença e participação em nossa comunidade), porém, a Resolução nº704, de 2017, que dispõe sobre a concessão de títulos de mérito no Legislativo de Vespasiano, não previa a concessão de Títulos na forma póstuma, necessitando assim de uma alteração.
Foi discutido muito tranquilamente entre os Edis e tentou-se criar uma forma de homenagear tais pessoas e outras mais, mas a Vereadora Luciene Fonseca insistentemente lutou para mudar o que se previa e apresentou para alteração uma resolução que autorizaria a premiação de título para uma pessoa já falecida.
Neste quesito houve a votação conforme atas divulgadas e à disposição a qualquer cidadão. Nesta votação da resolução não houve unanimidade e houve o meu voto contrário declarado na aprovação da referida resolução quando ainda não se votava a aprovação dos nomes para receber tal título.
Diante da aprovação foi nomeada pela mesa diretora uma comissão especial composta pelos vereadores: Ederaldo Boffo, Edimar Antônio da Silva e Hebert Rodrigues da Silva; para análise dos nomes já apresentados pela Vereadora Luciene e emissão de parecer.
No entanto, após parecer favorável da comissão, foram aprovados os nomes indicados anteriormente pela Vereadora Luciene Fonseca e aí sim houve unanimidade na aprovação, em contradição com a publicação do Jornal da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes do mês de Dezembro de 2017.
Sabendo-se da participação direta da vereadora nas atividades da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, se supõe que as informações foram prestadas pela mesma gerando assim grande insatisfação dos vereadores citados na matéria (que se sentiram caluniados, difamados e injustiçados) por não retratar a realidade dos fatos narrados, sendo os mesmos apoiados pelos demais vereadores, indignados com a situação criada pela Vereadora.
Como geradora do fato a mesma criou uma situação de tremendo desconforto entre os Edis e no momento do calor gerado pela publicação houve pronunciamento de vereadores via WhatsApp interno e não público como forma de desabafo pelo descontentamento de tal atitude.
Este grupo foi combinado e acordado sempre restrito aos 17 vereadores e toda e qualquer manifestação era confidencial e de responsabilidade dos Edis para comunicação de reuniões, atos, fatos e convocações e neste caso foi utilizado como ponto de desabafo.
Logo a 1ª atitude da Vereadora gerou o desabafo e a mesma utilizando-se de falas soltas levou a público as mesmas, provocando ainda mais a indignação dos Edis citados ou de falas publicadas. Com tal atitude percebe-se que a Vereadora Luciene desrespeitou os colegas e faltando com a Ética, levou para a população Vespasianense conceitos inverídicos que não condizem com a realidade dos fatos, gerando reações de indignação. O nome da Câmara, de forma muito insana, foi caluniada gerando sentimentos diversos na população que acompanhou as narrativas somente da Vereadora. Acredita-se que tal atitude busca uma promoção política da Vereadora uma vez que a mesma demonstrou interesse em cargos maiores nas eleições futuras.
A Câmara Municipal em reunião posterior aos fatos narrados, tornou-se tão acalorada que a Presidente suspendeu a reunião para minimizar o calor gerado pela discussão dos fatos. Houve atitude imediata da Presidente tentando acalmar os ânimos dos Edis e de forma nenhuma poderia deixar que estes fatos se transformassem em briga ou vias de fato.
Houve a presença da Polícia Militar para averiguação de solicitação da Vereadora que pediu segurança e proteção pessoal, mas os policiais viram com seus próprios olhos que não estava havendo nada que justificasse uma ação por parte da polícia. Não houve brigas ou agressões físicas.
A polícia concordou com a Presidente e permaneceu no recinto mesmo após afirmação dos policiais de que não estava vendo motivos para segurança ou proteção pessoal de ninguém. Não houve necessidade alguma de intervenção porque a reunião estava suspensa e tudo estava dentro da normalidade do dia a dia da câmara.
Diante da narrativa, pode-se concluir que os fatos não têm nada a ver com transparência, solicitação de prestação de contas ou questionamentos de funcionamento da câmara e dos trabalhos dos vereadores como um todo, uma vez que, somente no dia 18/12/2017, a Vereadora protocolou às 17h30min um pedido de informações referentes a prestação de contas de gabinetes, de compras da câmara, verbas de gabinete, contratações e nomeações de funcionários da mesma.
Em momento algum destas reuniões, foi citado ao menos este assunto de transparência e prestação de contas.
A Vereadora se reportou a Deputados alegando que estava sendo coagida e não houve isso em momento algum, conforme podem conferir nas atas já registradas e aprovadas pelos Edis nas datas anteriores e posteriores.
Pela 1ª Vez na história de Vespasiano as reuniões estão sendo transmitidas ao vivo pela Rádio Oficial Local visando exatamente deixar a população ciente e acompanhando todos os fatos ocorridos na Câmara Municipal.
Muito entristeceu nossos Edis tais atitudes da Vereadora Luciene Fonseca, que foi causadora de conflitos, conturbando de forma irracional os trabalhos da Câmara e gerando um trauma que deve ser analisado e corrigido para que não haja prejuízo aos interesses coletivos e nem direitos particulares dos Vereadores em exercício de seus mandatos.
por Câmara Municipal